sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Abro a pálpebra muda

 fecho e verto pra dentro o sol do olho



       minha anima    minha alma procuro



entre liquens negros   algas    vejo boiar
meu rosto carcomido por línguas
Lá vai este olho como boca sedenta     O que procura







     De cima          a baixo


Poema de Soledad Fariña (1943). Do livro Albricia (1988).