Durmo/ está claro
e há uma janela aberta/ árvores
esperando lá fora
mas dentro de mim uivam ruas escuras
carregadas de álcool/ ardendo e perigo vivo
muito perigo nos enormes edifícios
de merda
morte
dor
ruas de gente sem um real no bolso
assassinos que caminham drogados/ e choram
com seu instinto de conservação ao vento
Estes golpes de guitarra elétrica acoplada
e Jimmy Hendrix
quem não recorda seu guinchar
com suas concentrações de unidade
e rios que despencavam do céu
como cantos blues mapuches
mirando o Poente subir
para encontrar-se com Deus?
Nestas horas as estradas e caminhos
solitários irão pelo país
cobertos por uma maravilhosa luz azul
festas longínquas sobre
o barco iluminado
o mar que cresce e cresce em cada coração patriótico
uma janela aberta árvores
esperando lá fora
cada um cantando sua canção nacional
Poema de José Ángel Cuevas (1944). Do livro 30 poemas del ex-poeta José Ángel Cuevas (1992).
e há uma janela aberta/ árvores
esperando lá fora
mas dentro de mim uivam ruas escuras
carregadas de álcool/ ardendo e perigo vivo
muito perigo nos enormes edifícios
de merda
morte
dor
ruas de gente sem um real no bolso
assassinos que caminham drogados/ e choram
com seu instinto de conservação ao vento
Estes golpes de guitarra elétrica acoplada
e Jimmy Hendrix
quem não recorda seu guinchar
com suas concentrações de unidade
e rios que despencavam do céu
como cantos blues mapuches
mirando o Poente subir
para encontrar-se com Deus?
Nestas horas as estradas e caminhos
solitários irão pelo país
cobertos por uma maravilhosa luz azul
festas longínquas sobre
o barco iluminado
o mar que cresce e cresce em cada coração patriótico
uma janela aberta árvores
esperando lá fora
cada um cantando sua canção nacional
Poema de José Ángel Cuevas (1944). Do livro 30 poemas del ex-poeta José Ángel Cuevas (1992).